quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Lenda da casa mal assombrada


Uma lenda que se passa no Rio de Janeiro e que ficou muito conhecida após ter ocorrido em uma casa









A nossa história se passa a muito tempo atrás, em 1944 para ser mais exato. Um homem que se chamava Carlos se mudou de Itaperuna - RJ com sua família para morar em Natividade - RJ. Estavam a procura de uma casa e depois de fazerem algumas visitas, acabaram encontrando uma casa ideal para acomodar toda a família. Depois da visita na futura casa, saíram para fora e estranhamente perceberam que os vizinhos estavam olhando pelas janelas de suas casas. As crianças perguntavam:



- Mamãe porque tão olhando pra gente? Carlos ficou curioso com o ocorrido, mas de repente ele sente alguém lhe tocando em seu ombro. Era um dos futuros vizinhos, um homem com quase 60 anos e um pouco corcunda. Olhando dentro dos olhos de Carlos, o velho disse para ele e sua família terem cuidado, pois aquela casa não era normal, ela era mal assombrada pelo espírito do antigo morador conhecido como "Manoel Açougueiro". Carlos que era metido a valentão ignorou os avisos dos futuros vizinhos, não iria escutar um velho gaga e muito menos acreditar em assombração e decidiu que a família iria mudar-se na semana seguinte.

Tudo estava bem na casa, não acontecia nada, a casa era ideal para eles. Mas depois de um mês na casa, em todas as noites, exatamente as 22:00 horas em ponto a mãe e os filhos escutavam batidas na porta. Quando iam atender, não havia ninguém e o portão ficava sempre trancado com cadeado. Achavam que seria alguma brincadeira de mal gosto dos filhos dos vizinhos, mas não havia tempo suficiente para alguém bater e pular o muro sem que ninguém percebesse. Carlos que sempre chegava após às 22:00 horas, não acreditava em tal estória.

Até que um dia Carlos chegou em casa mais cedo e novamente às 22:00 horas bateram na porta. Carlos correu até a porta e não vendo ninguém por perto, gritou aos quatro cantos:

- "Manoel, é você? Se for você mesmo, apareça." Mas não escutou nada.

Para o espanto de todos naquela mesma noite, quando deu por volta de meia noite, o neném acordou chorando e Carlos ao entrar no quarto viu um cachorro branco dentro do berço. Ninguém na casa via o tal cachorro, mas Carlos insistia em tentar bater no cachorro com um cinto até que acabou acertando o bebê.

Apesar de toda a confusão da noite, Carlos era teimoso e ainda duvidava de que havia algo sobrenatural na casa. No fim de semana, na sexta-feira, Carlos voltou a gritar aos quatro cantos da casa, fazendo dessa vez, um desafio ao tal fantasma.

- "Se tiver alguém aqui mesmo, que atire essas almofadas que estão na sala para o outro quarto."

De madrugada o filho mais velho da família, que também se chamava Carlos, acordou desesperado gritando que alguém havia atirado almofadas em sua cabeça enquanto dormia.

Carlos se convenceu que algo estava errado e no dia seguinte, procurou o Monsenhor para providenciar uma celebração de uma missa em intenção a alma de "Manoel, o Açougueiro". Desde aquela data, nunca mais ninguém ouviu batidas na porta da casa.


                                                                                                          Foto de uma casa de 1944.


Fonte: Diversas.

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