Foi inspirado num caso que aconteceu em 1949, na cidade de Cottage, em Maryland, Estados Unidos.
Por mais incrível que pareça a vítima na verdade teria sido um menino, chamado Robbie Manhein ou Roland Doe – a Igreja Católica mudou seu nome depois do ocorrido. Claro que existe muitos relatos sobre o assunto, mas a versão da história que mais ficou marcada e conhecida por todos que ouviram, viram e serviram de fonte e ficou reconhecida por todos foi esta:
O menino era de uma família devota da Igreja Cristã Luterana, mas tinha como tutor um espírita, conhecido como tio Harriet. Era filho único e, por causa da Segunda Guerra Mundial, não podia sair de casa. Harriet era sua única companhia e o menino era muito apegado a ele. Certo dia o tio deu de presente para o garoto uma tábua Ouija que serve para se comunicar com os mortos, desde que seguisse os preceitos da religião. Vale lembrar que a tábua Ouija que se vê até hoje em filmes de terror não é um antigo objeto místico e sim um brinquedo tipo jogo de tabuleiro, apesar de se inspirar em conceitos espiritualistas.
Infelizmente depois de um tempo Harriet acabou morrendo, e Robbie teve a ideia de utilizar o objeto para contatá-lo. Dias depois, a família começou a notar alguns eventos estranhos, como barulhos de passos no sótão no meio da noite, assoalhos sendo arranhados e, eventualmente, coisas ainda mais bizarras, como Robbie movendo móveis com a força do pensamento, e mesmo estando amarrado ele pode quebrar um vaso de água benta. A família entrou em desespero e simplesmente não sabiam o que fazer e chamaram o pastor luterano Luther Miles Schulze, que teria pedido ajuda a médicos, psiquiatras e psicólogos para buscar uma explicação para o estranho comportamento. Todos eles simplesmente não sabiam o que seria aquilo e teriam saído sem achar respostas. O religioso acabou levando Robbie para seu dormitório para verificar se o problema não seria no garoto, mas os estranhos fenômenos continuaram acontecendo. Schulze se convenceu da possessão e contatou o padre católico romano Edward Hughes para exorcizar a criança no hospital da Universidade de Georgetown, uma instituição jesuíta. Já na primeira sessão, o padre teria sido gravemente ferido pelo garoto e precisou interromper o ritual. Já em casa, segundo a família, Robbie apareceu com palavras como “inferno” e “Satanás” escritas em sua pele. O levaram então para o padre Raymond J. Bishop e o reverendo William S. Bowdern, ambos da Igreja Católica, em St. Louis.
Somando-se às outras bizarrices, o menino também mostrava aversão a objetos religiosos como água benta, Bíblias e crucifixos. O padre Walter Halloran performou o exorcismo na ala psiquíatrica do hospital da Universidade de St. Louis e teria chegado a quebrar o nariz, tamanha a força que Robbie teria com a presença demoníaca. No 30º dia de exorcismo, em 18 de abril de 1949, o menino teria “acordado” e disse não se lembrar de nada. A família mudou de casa e, até onde se sabe, o garoto não foi mais perturbado. Ficaram como prova os diários feitos no hospital da Universidade de Georgetown e na Universidade de St. Louis. O padre Halloran testemunhou sobre o caso, mas posteriormente disse que foi muito manipulado pela imprensa para dizer o que as pessoas queriam ouvir.
Os cientistas em geral são céticos sobre o fenômeno da possessão demoníaca e apontam que diversos transtornos físicos e psicológicos explicam praticamente todos os casos do gênero. Entre eles, estaria o distúrbio de personalidade dissociativa, a popular “múltipla personalidade”. Em parte dos casos, uma das personalidades que tomam conta da psique do paciente se apresenta como um demônio. Já para os religiosos se você acredita em Deus, deve acreditar em demônios.
Que tal tomar uma sopa de ervilha depois dessa história ?
Fonte: Diversas
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